Os 22 filmes em competição no 78º Festival de Cannes 5j5q3b

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Vinte e dois filmes, incluindo “O Agente Secreto, do brasileiro Kleber Mendonça Filho, estão na mostra competitiva do 78º Festival de Cannes, que termina no sábado (24). – “Sound of falling”, da alemã Mascha Schilinski. Um drama que reúne quatro mulheres de quatro gerações diferentes em uma propriedade rural no centro da Alemanha. – “Two […]

Os 22 filmes em competição no 78º Festival de Cannes

Elenco do filme “O Agente Secreto” na 78ª edição do Festival de Cinema de Cannes. Foto: XAVIER GALIANA/AFP

Vinte e dois filmes, incluindo “O Agente Secreto, do brasileiro Kleber Mendonça Filho, estão na mostra competitiva do 78º Festival de Cannes, que termina no sábado (24).

– “Sound of falling”, da alemã Mascha Schilinski.

Um drama que reúne quatro mulheres de quatro gerações diferentes em uma propriedade rural no centro da Alemanha.

– “Two prosecutors”, do ucraniano Sergei Loznitsa.

Um filme sobre um promotor idealista, ambientado na União Soviética dos anos 1930, durante os expurgos stalinistas.

– “Dossier 137”, do francês Dominik Moll.

Um filme policial sobre uma inspetora que enfrenta as consequências de um protesto em que um jovem foi ferido por um tiro dos agentes.

– “Sirat”, do espanhol Oliver Laxe.

Quarto filme do cineasta. Um road movie, um drama familiar, protagonizado por Sergi López, ambientado no deserto marroquino.

– “La petite dernière”, da sa Hafzia Herzi.

A atriz e diretora adapta livremente o romance homônimo de Fatima Daas, que narra a emancipação de uma jovem homossexual, filha mais nova de uma família de migrantes argelinos.

– “Eddington”, do americano Ari Aster.

O grande nome recente do terror americano, famoso por “Midsommar” e “Hereditário”, apresenta uma sátira política ambientada em uma pequena cidade do Novo México com grandes aspirações. O elenco tem Joaquin Phoenix, Pedro Pascal e Emma Stone.

– “Renoir”, da japonesa Chie Hayakawa.

Um drama sobre o amadurecimento de uma menina japonesa, cujo pai vive seus últimos dias devido a um câncer.

– “Nouvelle Vague”, do americano Richard Linklater.

Um longa-metragem sobre as filmagens de “Acossado” (1960) de Jean-Luc Godard, uma homenagem ao cinema.

– “Die, My Love” da britânica Lynne Ramsay.

Um thriller sobre uma jovem que acaba de ser mãe e cai em depressão. O elenco inclui Jennifer Lawrence e Robert Pattinson.

– “O Agente Secreto”, do brasileiro Kleber Mendonça Filho.

Um thriller político ambientado no final dos anos 1970, durante a ditadura militar brasileira, protagonizado por Wagner Moura. Mendonça Filho já disputou a Palma de Ouro com “Bacurau” em 2019 e “Aquarius” em 2016. Também participou de outras mostras de Cannes, como em 2023 com o documentário “Retratos Fantasmas”.

– “O Esquema Fenício”, do americano Wes Anderson.

Uma comédia sobre os problemas de um bilionário na década de 1950, protagonizada por várias estrelas de Hollywood, como é habitual em suas produções, incluindo Benicio Del Toro, Tom Hanks, Bill Murray, Scarlett Johansson e Mia Threapleton, filha de Kate Winslet.

– “Les Aigles de la République”, do egípcio Tarik Saleh.

Prestes a perder tudo, o ator mais famoso do Egito aceita interpretar o papel de presidente em um filme biográfico em sua homenagem, apesar do risco envolvido.

– “Alpha”, de Julia Ducournau.

Quatro anos depois de conquistar o maior prêmio de Cannes com “Titane”, a diretora sa apresenta sua nova obra com Golshifteh Farahani e Tahar Rahim, uma parábola sobre a epidemia de aids nos anos 1980 retratada pelos olhos de uma criança.

– “A Simple Accident”, de Jafar Panahi.

Um homem descobre a identidade de quem acredita que foi seu torturador há alguns anos, após um acidente fortuito em uma rodovia iraniana, e decide sequestrá-lo.

– “Fuori”, do italiano Mario Martone.

Um filme biográfico sobre a escritora italiana Goliarda Sapienza, que retrata os anos de terror e liberação sexual das mulheres nos anos 1970.

– “Romería”, da espanhola Carla Simón.

A diretora, vencedora do Urso de Ouro no Festival de Berlim em 2022 por “Alcarràs”, narra a viagem familiar de uma jovem catalã à Galícia após perder os pais para a aids, o mesmo drama que Simón viveu quando era criança.

– “The History of Sound”, do sul-africano Oliver Hermanus.

Durante a Primeira Guerra Mundial, dois jovens decidem registrar as vidas, vozes e a música de seus compatriotas americanos. Um romance gay protagonizado por Paul Mescal e Josh O’Connor.

– “Sentimental Value”, do norueguês Joachim Trier.

Trier repete a parceria com a atriz Renate Reinsve (“A Pior Pessoa do Mundo”, 2021) em um longa-metragem que mostra como um diretor tenta refazer os laços com suas duas filhas.

– “Woman and Child”, do iraniano Saeed Roustaee.

Um drama familiar sobre uma enfermeira viúva que enfrenta a rebeldia de seu filho. Protagonizada por Parinaz Izadyar.

– “Resurrection”, do chinês Bi Gan.

O filme mais abstrato da competição, um quebra-cabeça visual concebido por um jovem cineasta que mistura a história da China com uma homenagem ao cinema.

– “Jeunes mères”, de Jean-Pierre e Luc Dardenne.

Os irmãos belgas, que já venceram duas Palmas de Ouro (“Rosetta” em 1999 e “A Criança” em 2005), narram desta vez a história de cinco mulheres acolhidas em um centro onde recebem apoio como jovens mães.

– “The Mastermind”, da americana Kelly Reichardt.

A história do roubo de obras de arte com a guerra do Vietnã como pano de fundo e o movimento feminista.