Três torcedores do Real Madrid são presos por racismo contra Raphinha e Yamal mk4y
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Os detidos teriam proferido “expressões discriminatórias que atentavam contra a integridade moral de ambos”
novembro 23, 2024 - 11:02 am

Raphinha e Yamal comemoram gol diante do Real Madrid. Foto: Pierre-Philippe Marcou/AFP
A Polícia Nacional espanhola deteve três pessoas, incluindo um menor, por insultos racistas aos atacantes do Barcelona, Lamine Yamal e ao brasileiro Raphinha, durante a vitória culé por 4-0 no Clássico, no Santiago Bernabéu, em outubro, informou, neste sábado (23), a Policía Nacional da Espanha. .
Os detidos teriam proferido “expressões discriminatórias que atentavam contra a integridade moral de ambos”, além de “gestos de imitação” de primatas destinados aos jogadores do Barça, refere o comunicado da instituição policial.
Os acontecimentos aconteceram quando o Barça marcou, com a posterior comemoração dos jogadores nas arquibancadas. “Nesse momento, vários espectadores fizeram gestos simiescos, referindo-se a dois dos jogadores de futebol, além de proferirem expressões discriminatórias que atentavam contra a integridade moral de ambos” jogadores de futebol.
Estes comportamentos foram registados pelos aparelhos telefónicos móveis de outros espectadores e pelo próprio operador de televisão detentor dos direitos de transmissão do jogo, tornando-se altamente virais.
As investigações começaram após o recebimento de denúncias da Liga Profissional de Futebol e dos clubes que disputaram a partida. A polícia contou com a estreita colaboração dos serviços de segurança da equipa anfitriã, o Real Madrid.
Após visualização exaustiva das imagens, os pesquisadores conseguiram localizar a área exata do estádio onde esses indivíduos se encontravam e conseguiram identificar os autores.
“Em meados deste mês, a Polícia Nacional estabeleceu um dispositivo especial de rastreamento que culminou na detenção de três homens, um deles menor, como supostos autores de um crime contra a integridade moral, que foram posteriormente colocados à disposição do autoridade judicial, concluiu o comunicado.