DOOM: The Dark Ages é mais um acerto da franquia 3j6h3k
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Novo episódio da franquia chegará aos consoles e PC na próxima quinta-feira (15)
maio 9, 2025 - 12:17 pm

Imagem: Divulgação/Bethesda
Considerada por muitos como a franquia que definiu o gênero de Tiro em Primeira Pessoa (FPS), os jogos de “DOOM” são conhecidos por sua premissa simples, mas funcional, de andar para frente e atirar em tudo que se mexe. O novo capítulo dessa saga, intitulado de “The Dark Ages” chegará aos consoles e PC na próxima quinta-feira (15) e o LeiaJá teve a oportunidade de testar o título de maneira antecipada em sua versão de Xbox Series X/S.
“DOOM: The Dark Ages” é desenvolvido pela id Software e publicado pela Bethesda e vem com a difícil missão de continuar o legado da franquia, que até então, se manteve intocada. “Doom” (2016) ajudou a pavimentar a saga para uma nova geração, enquanto que “Doom Eternal” (2020) aperfeiçoou todas as mecânicas do título anterior.
Diante disso, o terceiro episódio tinha a difícil (e também ingrata) tarefa de evoluir algo que aparentava estar em seu nível máximo, para não parecer apenas um mais do mesmo e também ser relevante o suficiente para valer a atenção dos jogadores. Para a alegria da id Software e também da Bethesda, é possível afirmar que tal missão foi cumprida. Isso porque “DOOM: The Dark Ages” está à altura de “Eternal”, ao mesmo tempo que se distancia de seu antecessor, a ponto de ser algo único.
História 9723e
Antes de mais nada, é importante deixar claro que os eventos de “The Dark Ages” se am antes de “Doom” (2016) e “Doom Eternal” (2020). Outro ponto de destaque fica por conta da ambientação do game, que adota um aspecto medieval (mesmo com diversos apetrechos tecnológicos presentes), ao qual gera um diferencial em relação aos jogos anteriores, que eram mais futuristas.
O jogador assume novamente o controle do Doom Slayer, que dessa vez, sofreu uma lavagem cerebral dos Deuses e é utilizado como uma arma de combate poderosa contra os demônios. Conforme a história se desenvolve, o jogador poderá entender mais sobre as origens desse personagem, que embora seja silencioso, é bastante lembrado no mundo dos videogames devido a sua brutalidade.
Uma nova dinâmica de gameplay 663840
Assim como já é esperado em um jogo de “Doom”, é no gameplay que “The Dark Ages” brilha. O jogador ainda terá o a um arsenal variado de armas, que são liberadas conforme a aventura progride. Para combinar com o aspecto medieval, as armas sofreram alterações significativas em seus designs. Entretanto, o conceito original de cada uma delas continua o mesmo, por exemplo, o rifle de precisão dispara pregos no lugar de um projétil tradicional.
Mas o principal destaque de “The Dark Ages” fica por conta da adição do Escudo Serra, que altera bastante a dinâmica de gameplay, principalmente quando comparado ao “Eternal”. Aqui o Doom Slayer brincará de Capitão América, já que ele pode arremessar o escudo contra os inimigos e depois pegá-lo de volta com bastante praticidade. Essa ação matará instantaneamente os monstros mais fracos, que aparecem em hordas com bastante frequência; ou gera um dano significativo nos demônios mais fortes.
Além disso, também é possível usar o escudo para alcançar alguns locais distantes (que normalmente estão marcados por uma gosma verde). Para isso, basta arremessar o objeto e depois apertar o botão correspondente que o Doom Slayer será puxado até a plataforma desejada.
Entretanto, mesmo que o arremesso seja algo útil, essa não será a principal utilidade desse ório e sim, a possibilidade de dar “parry” nos inimigos. Essa é uma ação bastante presente em jogos, que serve não apenas para bloquear os ataques, mas também para gerar um contra-ataque e atordoar os adversários.
Esse tipo de mecânica já apareceu em games de luta como “Street Fighter III” (1997), assim como também é bastante presente nos jogos soulslike, como “Dark Souls” (2011), “Sekiro” (2019) e “The First Berserker: Khazan” (2025). Até mesmo em títulos de RPG por turno, como “Clair Obscur: Expedition 33”, essa funcionalidade foi implementada.
Aqueles que dominaram o “parry” em qualquer um desses títulos, não terão muitas dificuldades em usar essa mecânica em “The Dark Ages”. Ao apertar o botão LT (ou L2 no controle de PS5), Doom Slayer colocará o escudo à sua frente para se proteger dos ataques inimigos. No canto inferior esquerdo da tela, é possível visualizar a barra de resistência do escudo, que se esvazia a cada golpe recebido. Caso esse medidor chegue a zero, o personagem ficará vulnerável por alguns segundos e poderá sofrer uma grande quantidade de dano.
A defesa simples funciona com os projéteis de cor vermelha, enquanto que o “parry” só pode ser aplicado em magias de cor verde. Nestes casos, é preciso apertar o botão de defesa no momento exato em que o ataque estiver próximo de atingir o Doom Slayer, para que ele consiga refletir a energia de volta ao inimigo e atordoá-lo por alguns segundos.
Aprender essa mecânica é a chave para o sucesso em “The Dark Ages”, além de ser um dos principais diferenciais do game, quando comparado aos seus antecessores. Outro ponto importante é a luva do Doom Slayer, que permite a ele aplicar sequências de combos nos monstros e também finalizá-los quando eles estiverem atordoados.
Os títulos anteriores também contavam com as mecânicas de soco, só que aqui houve uma atenção maior por parte dos desenvolvedores, isso porque os golpes estão mais precisos e podem gerar um dano real nos inimigos. Além disso, eliminar os inimigos dessa forma pode garantir uma quantidade a mais de armadura, restauradores de vida ou munição. Só que as novidades de “The Dark Ages” não se resumem apenas ao combate tradicional.
Go Go Power Rangers 2u870
Em determinados trechos da história, Doom Slayer terá o ao robô gigante Atlan, que lembra bastante o Megazord da série “Power Rangers”, mas também remete aos titãs da franquia de videogames “Titanfall”. Por conta do peso do gigante de metal, a movimentação será um pouco lenta, mas isso é compensado pela sua força física.
Durante o combate, o jogador poderá visualizar em cada inimigo duas barras, que juntas formam um círculo, e que são preenchidas conforme o robô espanca o monstro. Quando uma delas é preenchida, o robô poderá executar uma poderosa investida no adversário. Caso as duas fiquem cheias, o gigante de metal disparará uma rajada de raio contra o demônio.
Em alguns momentos o robô também terá o a armamento pesado, como por exemplo, uma minigun, que será útil para lidar com hordas. Para evitar os ataques inimigos, basta utilizar o botão de esquiva no momento exato da investida, semelhante como é feito com o “parry”.
Outra mudança de ritmo ocorre quando Doom Slayer monta em um dragão e leva o combate do game para os ares. Nestes momentos o jogador terá que sobrevoar alguns trechos e eliminar todos os demônios que aparecem no caminho. Da mesma maneira que é feito com o robô, também será importante usar a mecânica de esquiva no momento exato dos ataques, para conseguir refletir os projéteis dos inimigos.
Estrutura de mapas u49s
No que diz respeito à exploração de cenários, “The Dark Ages” mantém um level design semelhante ao de “DOOM” (2016) e “DOOM Eternal”. O progresso por si só é linear, só que o jogador pode explorar os arredores da fase em busca de colecionáveis, ouro ou itens especiais que ajudam a aprimorar o armamento de Doom Slayer (o que é indispensável nos níveis de dificuldades mais elevados).
A novidade gira em torno dos campeões lendários, que são monstros parecidos com os convencionais, mas que dispõe de uma resistência maior e também possuem ataques mais poderosos. Ao derrotar esses adversários, o jogador poderá aumentar a vida máxima ou armadura do protagonista, fazendo com que a jornada fique menos complicada.
Vale a pena? 3qk39
Novamente a id Software acerta em cheio na fórmula de “DOOM” e “The Dark Ages” pode ser colocado de igual para igual com “Eternal”. É difícil medir qual dos dois foi melhor sucedido, pois cada um foi competente dentro de suas propostas. Contudo, o que importa é que atualmente os fãs da franquia estão bem servidos.
“DOOM: The Dark Ages” será lançado em 15 de maio e poderá ser adquirido no PS5 e PC por R$349,90; e Xbox Series X/S por R$349,95. O título também estará ível no catálogo do Xbox Game .
*Colaboração de Alfredo Carvalho para o LeiaJá